O ano novo tem algo de tão especial. Na verdade, o novo já tem algo de especial. Tem um cheiro diferenciado, anima, até virar cotidiano, a presença fica imperceptível e os dias se enchem de poeira. O ano novo, tem dias novos, meio resma de papel, pronto para ser desenhado, impresso, xerografado, rabiscado, amassado, cortado, jogado fora, rasurado, picotado, feito origami e por aí vai. Tudo que é novo vidra os olhos, mexe o coração e nos impulsiona, não a fazer de novo, mas sermos esse novo.
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